A amamentação no peito deve ser o alimento exclusivo do bebê até pelo menos os seis meses de vida, com livre demanda nos primeiros meses para, depois, estabelecer gradativamente os horários.
A quantidade e a freqüência do número de mamadas é determinada pelo bebê. Em geral, a regularização dos horários da mamadas é estabelecida já no primeiro mês, com intervalos cada vez maiores com o passar do tempo.
Além de ser um alimento completo para o bebê, o leite materno traz a imunidade que ele necessita até que adquira seus próprios anticorpos.
A sucção do seio da mãe é um exercício diário que o bebê pratica, muito importante no estímulo oral para um correto desenvolvimento da face. Isso por que a musculatura envolvida na amamentação é diferente da musculatura envolvida na sucção da mamadeira.
O bebê recém-nascido tem uma mandíbula pequena, dando a impressão de que ele não tem queixo, característica que vai se modificando com o crescimento da mandíbula estimulado pela “ordenha”.
Além da importância afetiva e nutricional, esse exercício serve ainda para favorecer a respiração nasal, prevenindo as otites e problemas das estruturas faciais. A amamentação coordena as funções: respiração e deglutição.
A mastigação é um aprendizado adquirido, cuja primeira etapa é a amamentação, na qual a sucção é um impulso natural.
Para o bebê de 6 a 12 meses
É muito importante cuidar da introdução de alimentos pastosos. Ela deve ser uma mudança gradativa, e os alimentos mais espessos devem ser introduzidos por meio de colher ou copo, nunca utilizado mamadeira para isso.
Aos 6 meses- suco de frutas ou papa de frutas, nos intervalos do leite, nos horários das refeições principais.
Aos 6 meses e meio- primeira refeição (almoço): papa de cereais e tubérculos, sempre amassados. Alterna-se com leite, frutas e sucos nos intervalos.
Aos 7 meses – segunda refeição (jantar) mesma papinha , com acréscimo de proteínas (carne, frango e peixe), aumentando a quantidade aos poucos.
Usar um mínimo de óleo no preparo. A criança estará fazendo duas refeições ao dia e tomando leite e frutas nos intervalos.
Aos seis, sete meses de idade ocorre a erupção dos incisivos inferiores e, com isso, o impulso da sucção diminui e é substituído pelo impulso da apreensão. É importante que nessa fase a criança receba alimentos para ela começar a morder.
Aos 8-9 meses- a dieta será a mesma, aumentando a consistência dos alimentos, de amassados para aos pedaços.
Após a erupção dos incisivos, começa a modificação do tônus muscular, ou seja, toda a musculatura da boca vai se fortalecendo e se desenvolvendo para a mastigação com a modificação da dieta. O primeiro molar decíduo erupciona por volta dos dezesseis meses, alterando o padrão mastigatório, coincidindo com essa nova fase da dieta.
Aos 12 meses- a alimentação dada será a mesma da família.
A criança deverá estar apta a mastigar os alimentos em pequenos pedaços. Esses alimentos não devem ser muito condimentados e os intervalos das refeições, bem como seus horários, deverão obedecer a uma rotina.
* Fonte: Livro Saúde Bucal do Bebe ao Adolescente; Correa, M.S.N
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